O que é câncer de ovário?
O câncer de ovário é a 7a neoplasia maligna mais frequente nas
mulheres, excetuando-se os tumores de pele não-melanoma. Esse tipo de
câncer surge nos ovários, tubas uterinas ou peritônio (tecido que
reveste por dentro a cavidade abdominal).
Quais são os fatores de risco?
O principal fator de risco para câncer de ovário é o risco genético.
Mulheres que apresentam mutação hereditária nos genes BRCA 1 e BRCA 2,
possuem um risco aumentado para o desenvolvimento do câncer de mama e do
câncer de ovário. Outros fatores relacionados com o câncer de ovário
possuem menor conhecimento científico, como a endometriose, a
infertilidade e fatores relacionados ao processo de ovulação. Porém já é
bastante estudado a proteção conferida pelo uso de anticoncepcional,
diminuindo o risco de surgir o câncer de ovário.
Como realizar o diagnóstico precoce?
O diagnóstico precoce do câncer de ovário é um desafio para todos os
ginecologistas, visto que nos estágios iniciais os sintomas apresentados
são muito vagos (empachamento, sensação de peso, discretas alterações
intestinais ou urinárias) e confundem-se com sintomas relacionados a
alimentação, hábito intestinal ou psicossomáticos. A recomendação é que
qualquer alteração abdominal por mais leve que seja, que persista por
mais de uma ou duas semanas deverá ser investigada para excluir um
câncer de ovário.
Já no estágio avançado, o câncer de ovário costuma
se apresentar com o aumento do volume abdominal e a presença de massas
abdominais palpáveis, causando intenso desconforto abdominal,
dificuldade para alimentar-se e para respirar.
Como é o tratamento?
O tratamento do câncer de ovário se baseia em duas premissas.
Primeiro que este tumor costuma apresentar uma boa sensibilidade à
quimioterapia com Carboplatina e Paclitaxel. E segundo, que a cirurgia
tem um importante papel em diminuir a quantidade de tumor para a menor
possível, para que a quimioterapia apresente um efeito máximo e
duradouro. Portanto o tratamento se baseia na cirurgia citorredutora
(reduz o volume de doença) associada à quimioterapia. Quanto a iniciar
com a cirurgia ou com a quimioterapia, fica a critério de uma avaliação
clínica rigorosa por parte do oncologista e do cirurgião.
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