Tipo mais incidente na população brasileira, o câncer de pele não
melanoma tem bom prognóstico, com altas taxas de cura se tratado de
forma precoce e adequada. A demora no diagnóstico pode acarretar
agravamentos no quadro de saúde, ulcerações na pele e até deformidades
físicas graves. A exposição ao sol sem proteção é a principal causa da
doença, que se manifesta majoritariamente em pessoas com mais de 40 anos
e de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças
cutâneas prévias.
Já o câncer de pele melanoma corresponde a apenas 4% das neoplasias
malignas do órgão, porém é o mais grave devido à sua alta possibilidade
de se disseminar à distância (metástase).
O que é câncer de pele melanoma?
É um câncer menos comum da pele, porém com maior risco de espalhar
para outros órgãos e se tornar fatal. Ele tem origem nas células que dão
o pigmento (cor) da pele - os melanócitos e representam cerca de 5-6%
dos tumores da pele.
Quais são os fatores de risco?
Estão mais expostas as pessoas que tenham a pele, cabelos e olhos
claros, além de múltiplas pintas no corpo. A exposição solar é um
importante fator de risco, principalmente as queimaduras solares.
Quais são os sinais e sintomas?
Em muitos casos, os melanomas se desenvolvem a partir de uma pinta já
presente, mas muitas vezes aparecem em um local sem que exista uma
lesão escura antes. Normalmente no início é uma pinta irregular, que
utilizamos a regra do ABCDE para sugerir o diagnóstico: A - Assimetria; B
- Bordas irregulares; C- Cores diversas; D -Diâmetro maior que 6mm
(tamanho da largura de um lápis ou caneta) e E - Evolução (mudanças na
lesão). Se não tratado pode apresentar nódulos, área ferida com
sangramento, coceira e evoluir para nódulos linfáticos e em outros
órgãos.
Como prevenir este tipo de câncer?
Os cuidados são semelhantes aos outros tumores de pele. Porém,
sabe-se que as queimaduras solares, devido à exposição intensa - com
inflamação e descamação da pele - é um fator determinante de risco.
Como é o tratamento?
O tratamento do melanoma envolve cirurgia na maioria das vezes. Em
casos avançados pode ser necessário tratamentos como radioterapia,
quimioterapia e outros. Nos casos diagnosticados precocemente a cirurgia
é simples, de pequeno porte e não necessita complementação com outras
terapias.
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