Os tumores malignos do estômago também são chamados de câncer gástrico e
se apresentam em três tipos: adenocarcinomas (responsáveis por 95% dos
casos), linfomas (3% dos casos) e leiomiossarcomas (tumor muito raro,
sem estimativa da incidência).
1. Qual a função do Estômago?
O estômago é um
órgão em forma de “J” situado na parte superior abdômen. Faz parte do
sistema digestivo, cuja responsabilidade é processar os alimentos
ingeridos, extraindo deles nutrientes (vitaminas, minerais,
carboidratos, gorduras, proteínas e água). Os alimentos são conduzidos
da garganta para o estômago, através de um tubo oco, muscular, chamado
esôfago. Após deixar o estômago, os alimentos parcialmente digeridos
passam para o intestino delgado e depois para o intestino grosso
(cólon).
A parede do estômago é constituída por três camadas de
tecido: a camada mucosa (camada que fica em contato com os alimentos), a
camada muscular (camada média), e a camada serosa (externa, a que
reveste o estômago).
2. O que é o Câncer do Estômago?
O
Câncer de Estômago (ou Câncer Gástrico) é o crescimento de células
anormais no órgão desse sistema digestivo e pode ocorrer em qualquer
local de sua extensão. Grande parte desse tipo de tumor ocorre na
camada mucosa (a camada de revestimento interna), surgindo na forma de
irregulares pequenas lesões com ulcerações (rompimento do tecido mucoso)
- características de cânceres ou tumores malignos.
Conforme a
evolução do câncer, essas células anormais vão gradualmente substituindo
o tecido normal do órgão, propagando-se para outras camadas do estômago
e podendo acometer órgãos vizinhos (metástase por contigüidade).
O
câncer de estômago é o segundo tumor maligno mais freqüente do mundo,
tendo incidência alta no Leste Europeu, Japão, na América do Sul
(principalmente no Chile e Colômbia) e na América Central (Costa Rica).
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), 21.500 casos novos
serão diagnosticados ainda esse ano, sendo 13.820 homens e 7.680
mulheres.
Excluindo-se os cânceres de pele, o adenocarcinoma do
estômago em homens é o segundo câncer mais freqüente nas regiões Norte
(11/100.000) e Nordeste (9/100.000) e o terceiro nas regiões Sul
( 24/100.000), Sudeste (21/100.000) e Centro-Oeste (13/100.000). Para
as mulheres é o terceiro mais freqüente na região Norte (6/100.000), o
quarto no Nordeste (5/100.000) e o quinto nas regiões Centro-Oeste
(6/100.000), Sudeste (11/100.000) e Sul (12/100.000) (INCA, 2004). É a
segunda causa de morte por câncer entre os homens no Estado de São Paulo
(FONSECA, LAM, 1996).
Na Fundação Pio XII - Hospital do Câncer
de Barretos, no ano de 2009, o adenocarcinoma gástrico foi o quarto
câncer mais freqüente, com 414 novos casos, precedido pelos cânceres da
próstata (1008 casos), mama (866 casos) e pulmão (405 casos).
Com
o pico incidência em homens de idade mais avançada (cerca de 65% dos
pacientes diagnosticados tem idade superior a 50 anos), o câncer de
estômago está em terceiro lugar na incidência entre homens e quinto,
entre as mulheres.
3. Tipos de Câncer de Estômago
O
câncer do estômago geralmente inicia-se nas células da camada mucosa
(camada interna em contato com os alimentos) e se propaga através das
camadas mais externas à medida que cresce.
Os tumores do estômago
se apresentam, predominantemente, na forma em alguns tipos
histológicos: adenocarcinoma (responsável por 95% dos tumores), linfoma
(diagnosticado em cerca de 3% dos casos) e leiomiossarcoma (iniciado em
tecidos que dão origem aos músculos e aos ossos).
Adenocarcinoma
O
adenocarcinoma é um tipo de câncer (neoplasia maligna) que possui
características secretórias, se originando em tecido glandulares. É o
terceiro tumor maligno mais freqüente no mundo depois do câncer de
pulmão e da mama - de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer. A
sua incidência tem diminuído nos países ocidentais, mas mesmo assim
continua como uma das causas principais de morte no mundo.
Estatísticas
japonesas recentes mostram que o câncer gástrico no Japão é responsável
pela segunda causa de morte entre os homens e a principal entre as
mulheres. Entretanto, nas duas últimas décadas, a taxa de mortalidade
devido ao câncer gástrico tem diminuído no Japão e em alguns países
ocidentais, devido ao diagnóstico mais precoce, à técnica cirúrgica mais
agressiva, às drogas quimioterápicas mais efetivas e aos cuidados com o
paciente (NAKAJIMA,T; 2005).
Linfoma
O
linfoma é um tipo de câncer que tem origem nos linfonodos (glânglios)
por todo o corpo, principalmente no timo, baço, amídalas, medula óssea e
tecidos linfáticos no intestino. Assim como outros tipos de linfomas,
eles são divididos em subtipos complexos entre Linfoma de Hodgdkin e
Linfoma Não Hodgkin.
O linfoma do estômago apresenta uma incidência baixa (3% dos cânceres do estômago), podendo ser dividido em dois tipos:
Linfoma
gástrico MALT (Musoca-associated lymphoid tissue) – É um tipo de
linfoma associado a mucosa constituída por células pequenas e com baixo
grau de malignidade.
O segundo tipo é um linfoma de células
grandes e com alto grau de malignidade, mas com uma incidência muito
rara (quando comparada com o Linfoma Gástrico MALT).
Leiomiosarcoma
O
Leiomiosarcoma é um dos tumores benignos da musculatura lisa do
estômago, geralmente localizados em qualquer órgão também. Sua
incidência é baixa.
Pólipos Gástricos
O
pólipo é o nome dado a um crescimento anormal de um tecido advindo de
uma membrana mucosa. Desenvolve-se nas cavidades de uma mucosa, podendo
ter diferentes constituições e formatos. No estômago, os pólipos podem
ser divididos em Adenoma e Pólipos Hiperplásicos.
a) Adenoma
Consiste
em nódulos de epitélio displásico. Ocorrem quase que exclusivamente no
antro (porção inicial do estômago), fazendo parte da Síndrome de Gardner
(um transtorno genético que ocasiona a presença de múltiplos pólipos)
ou gastrite crônica atrófica crônica (condição em que as células da
mucosa do estômago são diminuídas, prejudicando a produção do ácido
gástrico responsável pela digestão dos alimentos).
A maioria dos
carcinomas associados ao adenoma gástrico são maiores que 2 cm de
diâmetro. Acredita-se que são necessários 10 a 15 anos para um adenoma
se transformar em carcinoma.
b) Pólipos hiperplásicos:
São
os mais comuns pólipos do estômago (50 a 90% dos pólipos gástricos) e
dois terços deles ocorrem no antro (porção inicial do estômago). A
anormalidade básica é a hiperplasia (aumento excessivo do número de
células) e eles se desenvolvem na mucosa gástrica atrófica. Pode haver
associação com o H pylori. O tratamento é a remoção endoscópica ou
cirúrgica.
Tumores carcinóides
Representam 3% de todos os tumores carcinóides gastro intestinais. Existem três subtipos de tumor carcinóide no estomago:
Carcinóide associado com gastrite atrófica crônica do tipo A com ou sem anemia perniciosa:
A
gastrite do tipo A é causada por anticorpos contra as células parietais
e o fator intrínseco, agindo na mucosa fúndica causa atrofia glandular
acloridria e eventualmente anemia perniciosa. Metástases à distância e
linfonodais são incomuns. Segundo Rindi e Col (1994), este tumor é
relativamente benigno, e a ressecção endoscópica ou cirúrgica incluindo a
área de mucosa produtora de gastrina (antrectomia) parece apropriada.
Carcinóide associado com a síndrome de Zollinger-Ellison
A
síndrome de Zollinger-Ellison é o nome dado ao distúrbio causado por
níveis excessivos do hormônio gastrina. A presença excessiva deste
hormônio, por sua vez, faz o estômago produzir ácido clorídrico em
excesso.
Esse distúrbio pode gerar um tipo de tumor que
representa 8,6% dos tumores carcinóides gástricos e ocorrem quase que
exclusivamente em pacientes com síndrome MEN-1 (Neoplasia Endócrina
Múltipla). A hipergastrinemia está associada com o gastrinoma no
pâncreas. O tratamento consiste em remover o gastrinoma ou a
gastrectomia total.
Tumor carcinóide de forma esporádica
Não
associados ao excesso de gastrina, esse tipo corresponde a 25% dos
tumores carcinóides gástricos e têm um prognóstico pior que os tumores
carcinóides associados à gastrite atrófica crônica e a síndrome de
Zollinger-Ellinson. Como os tumores geralmente são grandes e a doença
mais avançada, o tratamento necessita de cirurgia associada a radio e
quimioterapia.
4. Quais os sintomas do Câncer de Estômago?
Estes sintomas podem caracterizar o câncer gástrico, mas outras condições ou doenças também podem causar os mesmos sintomas.
Dor epigástrica. (região central do abdômen – “boca do estômago”)
Sensação de “estômago cheio” após as refeições e perda do apetite durante as refeições
Emagrecimento.
Vômitos.
Vômitos com sangue.
Azia intensa
Diarréia
Constipação
Fadiga e Fraqueza
Fezes com sangue ou muito escurecidas (tipo borra de café)
Dificuldade para se alimentar.
Deve-se
tomar cuidado, pois esses sintomas muitas vezes não são percebidos
pelos pacientes e só se tornam evidentes quando o tumor atinge um
tamanho suficiente para diminuir o espaço de passagem do alimento.
Existem
sintomas comuns em estágios avançados, como o emagrecimento intenso
(caquexia) e pele e olhos amarelados pelo acúmulo do material metabólico
de bilirrubina (icterícia). O paciente com câncer de estômago em
estágios avançados também pode sentir dor quando o estômago é palpado.
Se
você notar a persistência de qualquer um dos sintomas acima, é indicado
procurar um médico especialista na área gástrica como um
gastroenterologista ou gastrenterologista
5. Prevenção de Câncer de Estômago
Por
ser um órgão que recebe diretamente os alimentos, a dieta é um fator
essencial para a prevenção do câncer de estômago. O consumo excessivo de
certo tipo de alimentos, suas conservações e a ausência de alguns
deles, podem corroborar a formação de um tumor. Abaixo relacionamos
quais são essas condutas alimentares:
Ingestão excessiva de
nitritos e nitratos – Os nitritos e nitratos podem ser encontrados em
carnes e peixes em que se utiliza o método secagem para sua preservação –
utilizado, por exemplo, em alimentos defumados. O nitrito ao ser
recebido no estômago, transforma-se em nitrosaminas, substâncias
altamente cancerígenas.
Evitar o consumo excessivo de alimentos enlatados, defumados, corantes ou alimentos conservado em sal
Evitar o consumo de alimentos guardados fora da geladeira ou mal conservados
Evitar o consumo de água com poços com altas concentrações de nitrato
Evitar ter uma alimentação carente das vitaminas A e C
Consumo regular de carnes e peixes.
Consumo
de frutas e verduras frescas, contendo ácido ascórbico e beta caroteno.
Esses elementos são benéficos por evitar que os nitritos se transformem
em nitrosaminas.
6. Fatores de risco de Câncer de Estômago
Fatores de risco para câncer gástrico incluem o seguinte:
Infecção
do estômago por Helicobacter pylori - Também conhecida como H. Pylori
são bactérias que vivem no estômago humano, responsáveis por alguns
tipos de gastrite, úlcera e cancros. Seu formato permite atravessar com
facilidade a camada de muco protetora do epitélio gástrico.
Gastrite crônica (inflamação do estômago).
Realização de cirurgia para úlcera.
Anemia
perniciosa – Distúrbio que pode acasionar facilitação ou dificuldade de
absorção da vitamina B12 pelas células gástricas parietais
(responsáveis pela liberação de ácido hidroclorídrico).
Metaplasia
intestinal (uma condição na qual o revestimento normal do estômago
passa a ser do tipo de células que revestem o intestino).
Polipose adenomatosa familiar (PAF) - Condição hereditária que gera inúmeros pólipos no intestino grosso.
Pólipos gástricos.
Tabagismo.
Tabagismo associado ao consumo de álcool
Ter uma mãe, pai, irmã ou irmão que teve câncer de estômago.
7. Diagnóstico do Câncer de Estômago
Exames
de sangue - bioquímica: um procedimento em que uma amostra de sangue é
coletada para medir a quantidade de certas substâncias liberadas no
sangue, órgãos e tecidos do organismo. Uma quantidade alterada (superior
ou inferior à normal) de uma substância pode ser um sinal de doença no
órgão ou tecido que a produz. Nesse procedimento, o Hemograma completo
(um procedimento em que uma amostra do sangue é extraída e analisada)
procura verificar:
O
número de glóbulos vermelhos (hemáceas, que carregam o oxigênio), os
glóbulos brancos (células de defesa) e plaquetas (responsáveis por
ajudar a conter sangramentos).
A quantidade de hemoglobina (proteína que transporta oxigênio) nas células vermelhas do sangue.
Endoscopia
Um
procedimento para examinar o interior do esôfago, estômago e duodeno
(primeira parte do intestino delgado) para verificar a ocorrência de
áreas anormais. Um endoscópio (um tubo fino e iluminado) é passado
através da boca e da garganta para o esôfago.
Sangue oculto nas fezes:
Um
teste para verificar a presença de sangue oculto nas fezes, que só pode
ser visto com a ajuda de um microscópio. Pequenas amostras de fezes são
colocadas em placas especiais e é feita a sua análise no laboratório.
EED
É
uma série de raios-x do esôfago e do estômago. O paciente bebe um
líquido (contraste) que contém uma substância (bário) que os raios-X não
conseguem atravessar, fazendo desse modo, que seja possível enxergar
melhor os órgãos a serem analisados. Este procedimento também pode ser
chamado de seriografia gastrointestinal superior (seriografia do
esôfago, estômago e duodeno) quando estes três órgãos são analisados.
Biópsia
é
a remoção de amostras de células ou tecidos para possibilitar a análise
através de um microscópio por um médico patologista para verificar se
há sinais de câncer ou algum outro tipo de doença. A biópsia geralmente é
feita durante a endoscopia. Às vezes, uma biópsia pode mostrar
alterações no estômago que não são câncer, mas que podem levar ao
câncer.
TC (Tomografia Computadorizada)
Exame
no qual são feitas uma série de imagens detalhadas de áreas no interior
do corpo, tomadas de ângulos diferentes. As imagens são feitas por um
computador ligado a uma máquina de raios-X. Um contraste pode ser
injetado em uma veia, ingerido, ou ainda injetado através do reto para
ajudar os órgãos ou tecidos a aparecem mais claramente.
8. Estadiamento do Câncer de Estômago
Os
seguintes exames e ou procedimentos podem ser utilizados no processo de
estadiamento, entretanto nem todos os exames abaixo descritos são
necessários a todos os pacientes:
Exames de β-hCG (Beta-gonadotrofina coriônica humana), CA-125 e CEA (Antígeno carcinoembrionário):
Os
exames que medem os níveis de β-hCG, CA-125 e CEA no sangue. Essas
substâncias são liberadas na corrente sangüínea tanto por células
sadias, quanto por células cancerígenas. Quando encontrados em
quantidades mais elevadas do que normal, esses elementos podem
representar um sinal de câncer gástrico ou outras doenças.
Radiografia de tórax
Um
raio X da órgãos e ossos dentro do peito. Um raio-x é um tipo de raio
de energia que pode atravessar o corpo e realizar um retrato de áreas
dentro do corpo.
Ultrassonografia endoscópica
Um
procedimento em que um endoscópio é inserido no corpo, geralmente
através da boca. Um endoscópio é um instrumento fino, de forma tubular,
com uma luz e uma lente para a visão. A sonda na ponta do endoscópio é
usada para produzir ondas sonoras de alta energia (ultra-som) e fazer
ecos. Os ecos formam imagens dos tecidos do corpo possibilitando a
avaliação do médico. Este procedimento também é chamado endossonografia.
TC (tomografia computadorizada):
Exame
no qual são feitas uma série de imagens detalhadas de áreas no interior
do corpo, tomadas de ângulos diferentes. As imagens são feitas por um
computador ligado a uma máquina de raios-X. Um contraste pode ser
injetado em uma veia, ingerido, ou ainda injetado através do reto para
ajudar os órgãos ou tecidos a aparecem mais claramente.
Laparoscopia:
Um
procedimento cirúrgico para olhar os órgãos dentro do abdômen para
checar sinais de doença. Pequenas incisões (cortes) são feitas na parede
do abdômen e um laparoscópio (um tubo fino e iluminado) é inserido em
uma das incisões. Outros instrumentos podem ser inseridos através das
incisões para realizar procedimentos como a remoção de amostras de
tecidos para se pesquisar sinais de doença. Pode também, em alguns
casos, realizar-se parte da cirurgia para tratamento por esse método.
PET Scan (Tomografia por emissão de pósitrons scan):
Um
exame que combina a tomografia computadorizada e uma espécie de
cintilografia. É utilizada uma substância radioativa (fluordesoxiglicose
– FDG), que é injetada por uma veia e é mais absorvida por células
tumorais, fazendo com que o câncer possa ser diagnosticado ou analisado
com grande precisão.
9. Tratamento do Câncer de Estômago
Três tipos de tratamento padrão são usados:
Cirurgia
Cirurgia
é o tratamento mais comum para todos os estágios do câncer de estômago.
Os seguintes tipos de cirurgia podem ser utilizados:
Gastrectomia subtotal
Remoção de parte do estômago que contém o câncer, linfonodos próximos, tecidos ou órgãos que possam estar acometidos pelo tumor.
Gastrectomia total:
Remoção
de todo o estômago, os linfonodos próximos, parte do esôfago, duodeno e
outros tecidos próximos ao tumor. O baço pode ser removido. O esôfago é
ligado ao intestino delgado para que o paciente possa continuar a comer
e engolir.
Se o tumor está obstruindo o estômago, mas o câncer
não pode ser completamente removido por cirurgia, pode se realizar a
colocação de uma prótese (um tubo fino e expansível), realizado através
de endoscopia, a fim de manter uma passagem para o alimento.
Radioterapia
A
radioterapia é um tratamento contra o câncer que utiliza tipos de
radiação para matar células cancerígenas ou impedi-las de crescer.
Existem dois tipos de radioterapia. A terapia de radiação externa, a
mais comum, utiliza uma máquina para enviar radiação para o câncer. Na
terapia de radiação interna (braquiterapia) a substância radioativa é
colocada diretamente em contato com o tecido tumoral.
Quimioterapia
Quimioterapia
é um tratamento de câncer que usa medicamentos (remédios) para parar o
crescimento das células cancerosas, matá-las ou impedí-las de se
dividir. Quando a quimioterapia é tomada via oral ou injetada numa veia
ou músculo, os fármacos entram na corrente sangüínea e podem atingir as
células cancerosas por todo o corpo (quimioterapia sistêmica).
Quando
a quimioterapia é colocada diretamente na coluna vertebral, um órgão ou
uma cavidade do corpo, como o abdômen, as drogas afetam principalmente
as células do câncer nessas áreas (quimioterapia regional). A forma como
a quimioterapia é dada depende do tipo e estágio do câncer a ser
tratado.
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